quinta-feira, 10 de novembro de 2011


FAZ TEMPO QUE PERDI VOCÊ...

Faz tempo que perdi você
Tempo em demasia
Dor se tornou saudade
e saudades agonia.

O ontem ficou pra trás
E o hoje se tornou outro dia
Mas a saudade não passa
E sme vocÊ a vida se torna cada vez mais vazia.

Se foi e não volta
Um anjo se tornou
Dor causou revolta
e tristezas para quem ficou...

Amar vocÊ sempre foi fácil
naturalmente fácil,
Difícil é ter a certeza
De que nunca mais a verei...

Sua amiga de ontem hoje ,amanhã e sempre
Fernanda Machado


*Dye em black
Oh dye em black
Black black black black no. 1
Black black black black no. 1Dye em black
Oh dye em black
                                                          Black black black black no. 1
Black black black black no. 1*

sábado, 15 de outubro de 2011


Veja tudo o que está a seu redor
tudo o que você tem,
o que lhe cerca...

E eu estou aqui esperando por você!
e com apenas um aceno o destino ,muda  seu caminho
e você me faz esperar no vazio
eu espero por você,
e com ou sem você,
é a mesma coisa,
já que para ti não faz diferença.

Pela chuva caminhamos lentamente,
e chegamos a lugar nenhum.
Você me da o que pode,
mas eu quero mais...

...
E fico esperando por ti!
E você se entrega,
não temos mais nada a perder,
ou a ganhar...
Com ou sem você
Não seis e posso viver!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Palácio de Cristal

Palácio de Cristal
O Palácio de Cristal situa-se na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro.
O local foi inaugurado em 1884. A estrutura pré-montada foi encomendada pelo Conde D'Eu, sendo construída nas oficinas da Sociedade Anônima Saint-Souver Lês Arras, na França.
A estrutura é inspirada no Palácio de Cristal de Londres, e do Palácio de Cristal do Porto.
A intenção do Conde e da Princesa Isabel era utilizar o local como espaço para a exposição de exposições de flores, frutos e pássaros.
Em 1938 o palácio foi coberto por folhas-de-flandres e tijolos para abrigar o Museu Histórico de Petrópolis, que mais tarde seria transferido para onde hoje funciona o Museu Imperial de Petrópolis.
Em 1957 o palácio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional , mas ele continuou coberto.
Paredes similares às originais foram colocadas no ano da comemoração do centenário do palácio, em 1984. O Palácio de Cristal é utilizado para exposições e eventos, como a Bauernfest, festa anual em homenagem aos colonos alemães de Petrópolis.

Palácio Guanabara

Palácio Guanabara

palacio-guanabara
O Palácio Guanabara, começou a ser construído em 1853, pelo comerciante José Machado Coelho, numa propriedade conhecida por Chácara do Rozo de Domingos Francisco de Araújo Rozo, e que era a mais bela chácara da rua, que se chamava Rua Guanabara (atual Rua Pinheiro Machado) e que foi residência particular até 1860.
 Em 1865 o Governo Imperial adquiriu o palacete, de Estilo Néo-Clássico, para ser a residência da Princesa Isabel e do Conde D’Eu, recém-casados, por isto o palacete passou por uma reforma feita pelo arquiteto José Maria Jacinto Rebelo e passou a chamar-se Paço Isabel ou Palácio Isabel.
À época, o acesso ao palácio era feito pela Rua Paissandu, que por essa razão foi ornada com uma centena de palmeiras imperiais (Roystonea oleracea). Pertenceu aos príncipes até à proclamação da República em 1889, quando foi confiscado pelo governo militar e transferido ao patrimônio da União e em 1908 passou por outra reforma de Francisco Marcelino de Souza Aguiar e do paisagista Paul Villon, que lhe deu algumas características ecléticas.
Em 1922 hospedou o Rei Alberto da Bélgica e a partir de 1960 tornou-se sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro, permanecendo até nossos dias. O Palacete possui exuberantes jardins.
O palácio foi utilizado pelo presidente Getúlio Vargas como residência oficial durante o Estado Novo (1937-1945). Foi atacado durante o Putsch da Ação Integralista Brasileira em 1938, sendo repelidos pela Polícia Especial (da Polícia Civil do Rio de Janeiro), reação reforçada, posteriormente, pelo Exército.
A partir de 1946, passou a sediar a Prefeitura do Distrito Federal até 1960, ano da criação do Estado da Guanabara. Deixou de ser a residência oficial, quando esta retornou para o Palácio do Catete e foi, mais tarde, transferida para o Palácio Laranjeiras, a dois quarteirões de distância.
Foi doado ao governo do antigo estado da Guanabara pelo presidente Ernesto Geisel (1974-1979).
Atualmente é utilizado como sede do governo fluminense, ali despachando o governador e a equipe de seu gabinete. Até hoje a Família Imperial tenta retomar sua posse (sendo um dos processos jurídicos mais antigos do país).

Lendas

Segundo uma lenda, o Palácio Guanabara é amaldiçoado. Um dos escravos que trabalhou na primeira reforma da casa durante a monarquia teria sido torturado por um feitor e, antes de morrer, lançou uma maldição: “Nenhum morador da mansão da Rua Guanabara terá tranquilidade enquanto lá viver”, segundo relata o livro O Rio Pitoresco, do historiador Sebastião Castrou.
Verdade ou não, é difícil confirmar. No entanto, para os supersticiosos, diversos fatos históricos comprovam a lenda.
A Princesa Isabel, primeira governante a ocupar o Palácio, foi expulsa do lugar após a proclamação da República em 1889. Orsina da Fonseca, esposa do Marechal Hermes da Fonseca, depois de o marido tomar posse e se mudar para a mansão, morreu. Em 1920, o rei Alberto da Bélgica acidentou-se e morreu após ter-se hospedado um mês no Palácio. O presidente Washington Luiz foi deposto, em 1930. Na década de 50, o Guanabara tornou-se sede da prefeitura. Oito prefeitos não concluíram o seu mandato. Em 1960, o Palácio virou sede do governo estadual.

Por Vanesa López

Endereço e telefones

• Rua Pinheiro Machado, S/N – Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ
Ao lado da sede do Fluminense.
(21) 2334-3774 / 2334-3216 / 2334-3215

Palácio das Laranjeiras

Palácio Laranjeiras

Palácio Laranjeiras
Antiga residência da Família Guinle, foi construído entre 1909 e 1913. Nesta época todo o parque pertencia à família. Após a morte de Eduardo Guinle em 1941, a família começou a negociar a propriedade com o governo da União e em 1947 o Presidente Dutra concluiu as negociações adquirindo somente o palacete para destiná-lo a hospedar visitantes ilustres e chefes de estado em visita ao Brasil.
Foi utilizado como residência oficial da presidência por Juscelino Kubitschek (1956-1961), que não quis permanecer no Palácio do Catete após o suicídio de Getúlio Vargas (1954), até à conclusão do Palácio da Alvorada, inaugurado em 1958 em Brasília.
Com a inauguração daquela capital em 1960, o Palácio Laranjeiras passou para a administração estadual, tornando-se, a partir de então, residência do governador do estado da Guanabara até 1975, quando ocorreu a fusão deste com o estado do Rio de Janeiro.
Desde então, foi utilizado como residência do presidente da República quando de suas visitas ao Rio de Janeiro e para recepções diplomáticas. Neste meio-tempo, diversos governadores fluminenses preferiram utilizar a residência da Gávea Pequena. Entre os seus visitantes ilustres, destacam-se os nomes dos ex-presidentes Charles de Gaulle, da França, e Harry Truman, dos Estados Unidos da América.
O acervo do palácio compreende pinturas de Frans Post, uma réplica do piano que pertenceu à rainha Maria Antonieta de França, mosaicos de mármore e de cerâmica com aplicações de ouro 24k, esculturas e mobiliário.”
Foi aberto em 2001 para a visitação pública após uma reforma de dez meses. Nesse período, historiadores, museólogos, pesquisadores e restauradores recuperaram e limparam pinturas, pisos e móveis. A restauração foi feita em convênio entre o Governo do Estado, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e a Petrobrás. R$ 1 milhão foram investidos na recuperação do palácio. Ao final dessa intervenção, o governo do Estado do Rio de Janeiro abriu as portas do palácio para visitas, guiadas por estudantes de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Desde de 2007 está, novamente, fechado ao publico. O imóvel encontra-se tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
O Palácio Laranjeiras é a atual sede do governo do Estado do Rio de Janeiro. Localiza-se no bairro de Laranjeiras na capital fluminense. Por vezes é incorretamente denominado Palácio das Laranjeiras.

Curiosidade

O uso errôneo da contração em “Palácio das Laranjeiras” deve-se à crença de que o bairro seria batizado em função do palácio (o que é comum em outros locais), quando na realidade é o contrário. O prédio foi erguido quando o bairro já existia há mais de 200 anos com esse nome. Além disso, não há nenhuma árvore laranjeira no local. Embora o próprio governo do Estado do Rio de Janeiro use o nome correto, Palácio Laranjeiras, é interessante notar que no próprio website do palácio está escrito “o Presidente Geisel dôou o Palácio das Laranjeiras ao novo Estado”.

Por Vanesa López

Endereço e telefones

• Rua Pinheiro Machado, S/N – Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ
Ao lado da sede do Fluminense. Prédio anexo ao Palácio Guanabara, dentro do Palácio Guanabara.
(21) 2334-4054 / 2334-3229 / 2334-3169

Castelo do Barão de Itaipava

Um sonho medieval
Era uma vez um Barão, descendente de duas nobres famílias, uma inglesa, outra portuguesa, que sonhava ter o seu próprio castelo. Determinado a concretizar o seu sonho, o destemido Barão atravessou o grande oceano que o separava das suas raízes e retornou animadíssimo com o projeto da construção. Para tudo dar certo, vieram também pedreiros, marceneiros e ferreiros para construir o sonho do Barão. O castelo foi sendo erguido com material vindo de várias partes da Europa: blocos de pedra portuguesa, telhas de ardósia francesa, ferragens inglesas, vitrais austríacos e pisos de mármore italiano. Diante do olhar curioso de um povo que nunca tinha visto castelo nesse mundo, a obra foi ganhando corpo e depois de cinco anos a construção estava concluída... e o Barão feliz da vida.
Esta história, que tem começo e fim de conto de fadas, aconteceu de verdade e bem aqui, na Serra de Petrópolis, na nossa querida Itaipava, no início do século passado. O dono do nobre título, e do sonho também, era o Barão J. Smith de Vasconcelos e o castelo, que ainda hoje causa surpresa aos visitantes, é cheio de requinte e magia. Cada detalhe desta surpreendente arquitetura, além de nos transportar a outros tempos, registra o empenho do Barão em reproduzir fielmente um castelo medieval. Na porta de entrada, por exemplo, para , se fazer anunciar, é preciso bater a aldrava em forma de uma figura mitológica relacionada com o poder da proteção. Para esclarecer, aldrava é aquele batedor de porta que depois foi substituído pela campainha e, mais recentemente, pelo interfone.
O primeiro dos quarenta e dois cômodos é uma sala com uma enorme lareira esculpida em pedra posicionada de frente para a porta de entrada. A lareira, segundo o procedimento correto de um castelo, deveria estar sempre acesa para receber calorosamente os convidados da fortaleza real. A sala ao lado, além de ter a escada de madeira toda montada sem pregos ou parafusos que leva aos andares de cima, tem no piso um dos detalhes mais bonitos do castelo: um mosaico feito em mármore feito em mármore preto e branco com a representação dos signos do zodíaco. Outro ponto alto da visitação é a sala de banho da Barinesa, situada no segundo andar onde ficam também os quartos do Barão e de seus sete filhos. Tanto o chão da sala de banho como todas as peças são em mármore dourado de Carrara e a água da banheira jorra da boca de uma gárgula na forma de um ser mitológico que tem o poder de purificar a água e abençoar quem ali se banha.
Entre os outros cômodos estão a sala de jantar, onde pode-se apreciar o retrato da Baronesa Anna Theresa, filha do Conde Alexandre Siciliano, o escritório e a sala de música onde o Barão costumava receber personalidades da época. No terceiro andar ficam os quartos dos netos, o acesso à torre panorâmica e a entrada de passagem secreta que, por ser secreta, ninguém diz onde vai dar. Todas as janelas são em forma de seteira e no centro dos vitrais aparece o brazão da família Smith de Vasconcellos. Na parte externa o destaque fica para a piscina, ou melhor, como era chamada. na época, para o lago de banho. O fundo em mármore branco realça. a água azul em meio verde do jardim.
Uma curiosidade entre os materiais importados para a construção é que as madeiras das portas, escadas, colunas e forros que foram esculpidas na Europa são de jacarandá, madeira nativa do Brasil. Outro aspecto interessante desta epopéia arquitetônica é que o Barão colaborou no custeio da Estrada de Ferro Lopoldina Railway para viabilizar a chegada do material em Itaipava, recebendo assim o direito de ter, dentro do terreno do Castelo, uma estação particular. Vale observar que algumas peças do castelo, como quadro e cortinas, são anteriores à época da construção e forma trazidas pelos antepassados do Barão que vieram para o Brasil em 1808 junto com a corte portuguesa que acompanhava D. João VI.
Hoje, o Castelo é um atraente ponto turístico da Serra Petropolitana e através do projeto "Visitação Turística Histórica Arquitetônica do Barão de Itaipava" pode ser apreciado por visitantes do mundo inteiro. Considerado o único e verdadeiro em todas as Américas, o Castelo do Barão de Itaipava além de promover leilões, desfiles, vernissages e festas temáricas, organiza chás, almoços, jantares e recepções para aniversários, casamentos e bodas.
Pra terminar a história do Barão e do seu Castelo sem perder o espírito de conto de fadas, aqui vai uma dica. Quando for conhecer o Castelo, não deixe de visitar o pátio interno, todo em pedra, com um lindo poço esculpido em ferro no centro. Nesse poço, ao se jogar uma moedinha, pode-se fazer um pedido como, por exemplo, encontrar a princesa ou o príncipe encantado da sua vida. Entrando no clima do Castelo, um pedido com esse é perfeito.

Denise Tati

A Ilha Fiscal


A Ilha Fiscal foi primeiramente denominada Ilha dos Ratos. O nome se referia ao grande número de ratos que teriam vindo fugidos das cobras da Ilha das Cobras. Havia, numa outra versão, umas pedras cinzentas espalhadas pela ilha que se assemelhavam a ratos, à distância.

O castelo da Ilha foi projetado pelo engenheiro Adopho José Del Vecchio, para o Ministério da Fazenda que pretendia ter ali um posto aduaneiro. Del Vecchio, que era diretor de obras do ministério, elaborou um projeto em estilo néo-gótico com inspiração nos castelos do século XIV, em Auvergne, na França. O projeto foi agraciado com a Medalha de Ouro na exposição da Escola Imperial de Belas, e foi elogiado pelo Imperador “como um delicado estojo, digno de uma brilhante jóia”, referindo-se a sua privilegiada localização e a beleza da Baía da Guanabara.

A construção foi executada com extrema qualidade e os profissionais que trabalharam, cada um em seu ofício, merecem destaque : o trabalho em cantaria é de AntonioTeixeira Ruiz, Moreira de Carvalho se encarregou dos mosaicos do piso do torreão, um trabalho primoroso feito com diversos tipos de madeira. Os vitrais foram importados da Inglaterra, o relógio da torre é de Krussman e Cia., os aparelhos elétricos da Seon Rode. A pintura decorativa na parede é de Frederico Steckel e as agulhas fundidas foram feitas por Manuel Joaquim Moreira e Cia.
O prédio da Ilha Fiscal foi inaugurada no início de 1889 pelo imperador.
Na revolta da Armada em 1893 a Ilha Fiscal foi bastante danificada por projéteis que atingiram suas paredes, além de danificarem os vitrais e os móveis.
Depois de alguns anos o prédio foi passado do Ministério da Fazenda para o Ministério da Marinha, numa troca efetuada em 1913.

O famoso baile da Ilha Fiscal, foi um evento em homenagem à tripulação do couraçado chileno Almirante Cochrane, para cerca 5 mil convidados. Com essa recepção, o Império reforçava os laços de amizade com o Chile, bem como tentava reerguer o prestígio da Monarquia, bastante abalado pela propaganda republicana.
A maior festa até então realizada no Brasil ocorreu pouco após a inauguração da ilha.
Falou-se muito da música (valsa e polca), e do cardápio (uma imensa quantidade de garrafas de vinho e comidas exóticas) dessa festa. O comportamento dos participantes foi largamente explorado (a imprensa da época - sec. XIX – noticiou que peças íntimas foram encontradas na ilha depois da festa), curiosidades que ainda atraem historiadores hoje. O luxo e as extravagâncias com que se apresentaram os convidados geraram todo tipo de comentários.

A república foi proclamada seis dias depois do baile, e o imperador embarcou no mesmo Cais Pharoux de onde partiam os ferry-boats para levar os convidados para o baile.
Vale observar que o cais Pharoux, no centro do Rio, hoje é conhecido como Praça Quinze, onde recentemente recuperaram-se as escadarias utilizadas para o embarque para a Ilha .

Em 2001 o espaço passou por intensos trabalhos de restauração, coordenados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A partir das obras, foi recuperado o esplendor das pinturas decorativas do teto, das paredes e do piso de parquê do torreão. Também a parte externa do edifício voltou a exibir sua cor original. De quinta à domingo, tours guiados permitem explorar cada canto da construção, uma das preferidas de D. Pedro II. Entre os atrativos, os salões que abrigam exposições temporárias e permanentes que revelam a história da Ilha e da Marinha, a coleção de vitrais e os trabalhos em cantaria - colunas, arcos, florões e símbolos imperiais.



O passeio tem início em grande estilo: partindo do cais do Espaço Cultural da Marinha, a pequena travessia é feita a bordo da escuna Nogueira da Gama.